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Ao Ritmo do Harlem


20.45


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Categoria: LITERATURA \ ROMANCE
ISBN: 9789897843877
Editora: Alfaguara Portugal
Autor: Colson Whitehead
Edição: 09-2022
Páginas: 408
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 150 x 234 x 29 mm
Peso: 0,576 (Kg)

Depois de dois prémios Pulitzer, Colson Whitehead volta a colocar o dedo na grande ferida da América, construindo um romance desassombrado e mordaz sobre desigualdade e injustiça, que é também uma carta de amor ao bairro nova-iorquino do Harlem.


Ray Carney tem uma história semelhante à de várias outras do seu bairro.

É vendedor de mobília, pai de família, homem pacato.

Pouca gente sabe que ele descende de uma linhagem de rufiões e que, sob a aparência de normalidade, há várias pontas soltas no seu caminho.

Como o dinheiro nem sempre chega, Ray desenrasca-se com esquemas trapaceiros e biscates pouco recomendáveis, à boleia das atividades ilícitas do primo Freddie. Mas há um dia em que os planos dão para o torto e Ray cai numa teia de corrupção, crime e pornografia, a que não faltam polícias duvidosos e arruaceiros sem escrúpulos. Começa aqui a sua vida dupla e

Ray vai percebendo melhor quem realmente puxa os cordelinhos por ali.

Um mistério policial entrelaçado com a história de uma família comum, encenado no fervilhante Harlem dos anos 60, sobre o pano de fundo do movimento dos direitos civis, numa época histórica irrepetível, que mudaria para sempre o mundo.

Colson Whitehead – «mestre do romance», um dos mais premiados escritores da atualidade e voz literária fundamental na história da cultura negra – oferece-nos uma narrativa de crimes e castigos, episódios tragicómicos, pequenas vinganças e grandes disfarces.

Um impressionante romance sobre raça e poder, os temas fulcrais da obra deste escritor.


Os elogios da crítica:

«Whitehead oferece-nos aqui a sua magnífica eloquência, numa trama onde se enredam história urbana, estratificação racial, grandes esperanças e pequenos trafulhas.» — The New York Times

«O leitor é transportado para o centro do movimento dos direitos civis, numa época em que os tumultos no Harlem começaram a transformar a cena política. A partir daqui, Whitehead constrói um romance policial brilhante, capaz de se desdobrar ainda numa reflexão acerca da geografia negra.» — Financial Times

«Desenrolando-se a um ritmo veloz, revelador de arguta capacidade de análise e fino sentido de humor, este é um romance sobre raça, poder e a história do Harlem, sob a capa de um policial pleno de adrenalina.» — San Francisco Chronicle

«Ao contrário dos romances anteriores, A estrada subterrânea e Os rapazes de Nickel, dedicados a temas sérios como a escravatura e o sistema de justiça juvenil, Ao ritmo do Harlem é uma folia desenfreada e cativante. No entanto, também aqui o autor dá voz à devastadora desigualdade histórica que separa negros e brancos na Nova Iorque do século XX.» — The Independent

«Um romance que é alta literatura mas também pura e descomplexada literatura policial.» — Los Angeles Times

«Whitehead dá continuidade a uma longa linhagem de escritores negros que usam de modo subversivo o romance policial, expondo as hipocrisias da justiça, os falsos argumentos morais do capitalismo e o facto de a América ter tido origem num saque de que todos somos cúmplices.» — The Atlantic

Whitehead volta a mostrar que é um mestre da reinvenção.» — The Washington Post

Whitehead exercita aqui com vigor o seu músculo literário, alargando as expectativas sobre a literatura policial. Este é também um romance social, que questiona a natureza do preconceito e a forma como o lugar de onde vimos impõe limites ao nosso futuro. Ao ritmo do Harlem está construído como uma tragédia em três atos para investigar se Ray Carney conseguirá escapar à vida que lhe foi destinada sem que ele quisesse.» — The Observer


Sobre o Autor

Colson Whitehead nasceu em 1969 em Nova Iorque.
Estudou em Harvard e começou por trabalhar no Village Voice a escrever recensões de discos, filmes e livros. Foi finalista do Prémio PEN/Hemingway com o seu primeiro romance: The Intuitionist. Tem publicados vários romances e um livro de ensaios, The Colossus of New York. Foi finalista dos prémios Pulitzer, Pen/Oakland e PEN/Faulkner. Com A estrada subterrânea venceu o Prémio Pulitzer e o National Book Award, entre várias outras distinções.
É professor em instituições como a Universidade de Columbia e Princeton e foi distinguido com as bolsas Guggenheim e MacArthur. Com A estrada subterrânea venceu o Prémio Pulitzer e o National Book Award, entre várias outras distinções.
Está em curso a sua adaptação ao pequeno ecrã, pela mão de Barry Jenkins, realizador que arrecadou um Óscar com o filme Moonlight.
Venceu pela segunda vez o Prémio Pulitzer - feito raramente alcançado na história da literatura americana - com o romance Os rapazes de Nickel. Vive em Nova Iorque.

Continente:

0,000 até 0,999 kg - 4,20

1 kg até 4,999 kg - 4,40

5 kg até 9,999 kg - 4,70

10 kg ate 19,999 kg - 4,85

20 kg até 30 kg - 4,90

 

Ilhas:

0,000 até 1,999 kg - 10,07

2 kg até 4,999 kg - 11,37

5 kg até 9,999 kg - 13,90

10 kg até 19,999 kg - 21,78

20 kg até 30 kg - 28,53

 

Europa:

0,000 até 0,999 kg - 8,37

1 kg até 1,999 kg - 10,47

2 kg ate 2,999 kg - 17,57

3 kg até 3,999 kg - 21,26

4 kg até 4,999 kg - 24,95

 

Resto do Mundo:

0,000 até 0,999 kg - 15,27

1 kg até 1,999 kg - 24,45

2 kg ate 2,999 kg - 42,02

3 kg até 3,999 kg - 54,20

4 kg até 4,999 kg - 66,37

 

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