Os Portugueses são, por certo, das criaturas culturalmente mais plásticas que há no mundo. Por isso, com facilidade se encaixam nos mais diversos países, adoptando os costumes dos ambientes de acolhimento mas mantendo -se estruturalmente como os da sua terra.

As condições têm permitido evoluir e alcançar posições elevadas em domínios como a ciência, o desporto, as artes e mesmo os negócios, surgindo elementos de elite em numerosos sectores.

Têm falhado, contudo, as relações de arrastamento da massa pelas elites, que assegurariam um movimento de conjunto passível de se reflectir sobre as condições de evolução do grupo, como um todo, e impedissem os retrocessos.

Neste livro passa -se em revista os atributos, qualidades e defeitos que estimulam ou atrasam aquele movimento.


Sobre o Autor

Luís Valente de Oliveira nasceu em 1937, em S. João da Madeira. Licenciou -se e doutorou -se em Engenharia Civil na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto. Estudou no International Institute of Social Studies (Haia) e no Imperial College London. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
Director do Gabinete Técnico da Comissão de Planeamento da Região do Norte foi, posteriormente, Presidente da Comissão da Região do Norte. Exerceu os seguintes cargos políticos: Ministro da Educação e Investigação Científica (1978/79); Ministro do Planeamento e da Administração do Território (1985/95) e Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação (2002/03). Eleito Presidente da Conferência das Regiões Periféricas e Marítimas da União Europeia foi, mais tarde, Presidente do seu Conselho Científico. Exerceu, durante oito anos, as funções de Coordenador Europeu das Auto -Estradas do Mar. Tem mais de dúzia e meia de títulos publicados. Além das matérias ligadas à sua profissão ou à sua actividade política, interessa -se, especialmente, por História e por geoestratégia.
Quando pode viaja.