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A Minha Prisão


19.00


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Categoria: LITERATURA \ POLÍTICA
ISBN: 9789896266929
Editora: A Esfera dos Livros
Autor: Isaltino Morais
Edição: 05-2015
Páginas: 496
Encadernação: Capa mole
Dimensões: 160 x 234 x 21 mm
Peso: 0,830 (Kg)

Em 2013, o presidente da Câmara Muncipal de Oeiras foi preso na sequência de um processo polémico relacionado com fraude fiscal. Metade do País aplaudiu a detenção deste homem poderoso, ex-ministro e ex-militante de topo do PSD, vendo-a como um claro exemplo de independência da Justiça; mas a outra metade indignou-se pela humilhação inflingida a um dos autarcas mais competentes de Portugal, de um líder com obra feita, relacionando a sua condenação com perseguição política.
Isaltino Morais ficaria preso uns longos 429 dias. Habitou a cela colectiva 407 da Carregueira, numa ala onde todos os presos eram mais novos e cumpriam penas maiores do que ele. De resto, entre os 750 homens que constituiam a população prisional, o autarca era o único condenado por fraude fiscal, em contraste com o grande número de violadores, pedófilos e homicidas. Tratado por «Presidente» ou «Tio Isaltino», cruzou-se diversas vezes nos corredores e no pátio da prisão com Vale e Azevedo, Carlos Cruz ou Ferreira Diniz. Assistiu à morte de um companheiro de cela por falta de intervenção médica, testemunhou numerosas cenas de violência, foi sujeito a revistas todo nu nas rusgas em busca de droga e telemóveis e sentiu as adversidades da cadeia duplicarem com as sucessivas greves dos guardas. O recluso n.º 721 deu-se bem com todo o tipo de homens e até fez amigos, como o muçulmano a quem ofereceu secretos de porco inadvertidamente. Provou aguardente clandestina, encontrou consolo nas centenas de cartas que recebeu e ansiou pelo momento das visitas da família, sobretudo as do filho Afonso, de 11 anos. Enquanto isso, tornou-se vegetariano por necessidade, percorreu quilómetros em círculos para cansar o corpo e vencer as insónias. Refugiou-se na fé, na contemplação da natureza e nas raras boas notícias que lhe foram chegando. Foi atrás das grades que assistiu à vitória eleitorial do movimento político com o seu nome e que escreveu um extenso diário, do qual ressalta a desumanidade da prisão e os sentimentos de revolta decorrentes da injustiça de que diz ter sido alvo. Com o dedo apontado a magistrados e políticos, denunciando as grandes falhas do sistema judicial e penal, A Minha Prisão é um livro contundente. É o relato da descida ao inferno de um homem com um carisma invulgar e um testemunho crú a que nem os admiradores nem os adversários de Isaltino Morais poderão ficar indiferentes.


Sobre o Autor

Isaltino Morais, nascido em Mirandela, em 1949, Isaltino Morais mudou-se para Lisboa aos 18 anos e cumpriu o serviço militar em Angola, durante a Guerra Colonial. Em 1976 ingressou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde concluiu a sua licenciatura em 1981. Nessa Faculdade foi monitor das disciplinas de Direito Constitucional, Direito Internacional Público e Direito Administrativo, exercendo simultaneamente funções como magistrado do Ministério Público e de assessor do Gabinete de Apoio Técnico-Legislativo do Ministério da Justiça. Aderiu ao PSD em 1976 e candidatouse por este partido à Câmara Municipal de Oeiras em 1985. Foi eleito presidente com 44,4% dos votos e renovou por sucessivas vezes o mandato nas eleições autárquicas: em 1989, com 43,6% dos votos; em 1993, com 31,1%; em 1997, com 48,27%; em 2001, com 55%. Foi também presidente do Conselho de Administração dos SMAS de Oeiras e Amadora, presidente do Conselho de Administração da Municípia, SA (sistemas de informação geográfica e cartografia), presidente da Assembleia Geral da Taguspark, SA e é atualmente presidente do Conselho de Administração da Fundação Marquês de Pombal. Em 2002 foi nomeado Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente no governo liderado por Durão Barroso e, em 2005, regressou ao cargo de presidente da Câmara de Oeiras, desta vez sem o apoio do PSD e com o movimento independente Isaltino - Oeiras Mais à Frente, que saiu vencedor das eleições desse ano com 34,05% dos votos. Em 2009 seria reeleito para um novo mandato, com 41,52% dos votos. Foi também vice-presidente da Junta Metropolitana de Lisboa (1992-1997) e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (1997-2002). Representou o Governo de Portugal no Comité de Peritos para os Assuntos Sociais do Conselho da Europa (1987-1991) e integrou o Comité das Regiões da União Europeia (1994-2002). Isaltino Morais tem várias obras publicadas no âmbito do Direito Constitucional, Gestão Autárquica e Ordenamento do Território.

Continente:

0,000 até 0,999 kg - 4,20

1 kg até 4,999 kg - 4,40

5 kg até 9,999 kg - 4,70

10 kg ate 19,999 kg - 4,85

20 kg até 30 kg - 4,90

 

Ilhas:

0,000 até 1,999 kg - 10,07

2 kg até 4,999 kg - 11,37

5 kg até 9,999 kg - 13,90

10 kg até 19,999 kg - 21,78

20 kg até 30 kg - 28,53

 

Europa:

0,000 até 0,999 kg - 8,37

1 kg até 1,999 kg - 10,47

2 kg ate 2,999 kg - 17,57

3 kg até 3,999 kg - 21,26

4 kg até 4,999 kg - 24,95

 

Resto do Mundo:

0,000 até 0,999 kg - 15,27

1 kg até 1,999 kg - 24,45

2 kg ate 2,999 kg - 42,02

3 kg até 3,999 kg - 54,20

4 kg até 4,999 kg - 66,37

 

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