Dos Egípcios aos Romanos, mil anos que marcaram a História Marítima Mundial
«Com o nascer do sol nas suas costas, a galera de Artemísia plana sobre as águas tranquilas do Mediterrâneo. O silêncio do alvorecer é cortado pelo aviso agudo de um vigia. Os olhos da rainha deslocam-se no sentido dos braços que apontam para ocidente e veem, no limite do horizonte, uma trirreme solitária que avança, destemida, afastando-se da linha da frota grega e parecendo ignorar o perigo. Parece uma presa fácil. Artemísia comanda as melhores galeras de guerra da frota do poderoso imperador persa, Xerxes, o “grande rei”, e as suas naves formam a esquadra avançada de uma gigantesca frota que transporta uma não menos formidável força invasora, disposta a derrotar de uma vez por todas as cidades-estado gregas.» (…) (in Capítulo 4)
Apesar da superioridade de meios e homens do exército persa que havia delineado um plano brutal que iria esmagar a resistência helénica, no ano de 480 a.C. a batalha de Salamina transformou-se numa armadilha onde o tamanho da força persa, a sua desproporção massiva e a sua frágil capacidade de comando, se voltou contra si própria dando uma vitória heroica e inolvidável aos resistentes gregos. Esta batalha é apenas um dos muitos recontros navais que tiveram lugar no Mundo Antigo e que marcaram a história marítima ao delinearam estratégias e técnicas essenciais para o desenvolvimento da guerra no mar. O historiador José Varandas, especialista em História Marítima, explica-nos detalhadamente, numa escrita viva e fluída e recorrendo a mapas e esquemas táticos, como se desenrolaram as principais batalhas navais que decorreram no Mundo Antigo, da batalha do Delta, em 1175 a.C., até à do Ácio, em 31 a.C., passando por outras como a de Artemísio, de Salamina, das ilhas Arginusas, das ilhas Égatas e do rio Ebro. Para além da descrição das batalhas na sua vertente bélica e humana, é-nos ainda dada a conhecer como se fazia a guerra no mar: que tipo de navios eram usados, quais os modelos táticos, o armamento naval, as máquinas de guerra ou como se organizavam as tripulações.
Sobre o Autor
José Varandas é Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde se doutorou em 2005 com a dissertação: «Bonus Rex» ou «Rex Inutilis». As Periferias e o Centro. Redes de Poder no Reinado de D. Sancho II (1223-1248). Tem lecionado, desde 1990, na mesma faculdade. É diretor do Mestrado Interuniversitário de História Militar, desde 2013. É subdiretor do Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também coordena o Grupo de Investigação de História Militar. Integra, como docente, o mestrado e o doutoramento em História Marítima realizados pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Escola Naval. É académico correspondente da Academia Portuguesa da História e da Academia de Marinha, bem como membro da Sociedade Portuguesa de Estudos Medievais.
Continente:
0,000 até 0,999 kg - 4,20
1 kg até 4,999 kg - 4,40
5 kg até 9,999 kg - 4,70
10 kg ate 19,999 kg - 4,85
20 kg até 30 kg - 4,90
Ilhas:
0,000 até 1,999 kg - 10,07
2 kg até 4,999 kg - 11,37
5 kg até 9,999 kg - 13,90
10 kg até 19,999 kg - 21,78
20 kg até 30 kg - 28,53
Europa:
0,000 até 0,999 kg - 8,37
1 kg até 1,999 kg - 10,47
2 kg ate 2,999 kg - 17,57
3 kg até 3,999 kg - 21,26
4 kg até 4,999 kg - 24,95
Resto do Mundo:
0,000 até 0,999 kg - 15,27
1 kg até 1,999 kg - 24,45
2 kg ate 2,999 kg - 42,02
3 kg até 3,999 kg - 54,20
4 kg até 4,999 kg - 66,37
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