No seguimento das diversas discussões que continua a suscitar dentro e fora da Igreja o tema do sacerdócio católico, são de especial relevância as reflexões e considerações que sobre ele fazem neste livro o cardeal Robert Sarah e o Papa Emérito Bento XVI.

No texto introdutório escrito pelo primeiro e aprovado pelo segundo, explica-se que, «nos últimos meses, enquanto o mundo fazia eco do ruído criado por um estranho sínodo dos meios de comunicação social que se sobrepunha ao sínodo real, encontrámo-nos. Trocámos as nossas ideias e preocupações. Rezámos e meditámos em silêncio. E cada um dos nossos encontros confortou-nos e apaziguou-nos mutuamente. As nossas reflexões, seguindo por caminhos diferentes, levaram-nos a trocar correspondência. A similaridade das nossas preocupações e a convergência das nossas conclusões decidiram-nos a colocar o fruto do nosso trabalho e da nossa amizade espiritual à disposição dos fiéis». É esse propósito de divulgação que este livro pretende cumprir.

«Cristo é verdadeiramente o Esposo da Igreja. O sacerdote, por seu lado, entrega-se por toda a Igreja. O celibato manifesta essa entrega, é o seu sinal concreto e vital […].»
Robert Sarah

«O sacerdócio de Jesus Cristo leva-nos a entrar numa vida que consiste em tornar-se um com Ele e a renunciar a tudo o que pertence apenas a nós. É esse o fundamento, para os sacerdotes, da necessidade do celibato, mas também da oração litúrgica, da meditação da Palavra de Deus e da renúncia aos bens materiais.»
Bento XVI