Este livro é sobre palavras. Portuguesas, adoptadas, importadas e outras fofinhas que nos causam fornicoques quando as dizemos. As que usamos no dia-a-dia sem conhecer a sua origem e as suas histórias.

Uma coisa lhe garanto: este livro tem bué palavras e é muito fixe! Para aqui chegar foi preciso muita pachorra para pesquisar as origens de mais de 100 palavras. Houve dias em que estive mesmo exaurida, um bocado à toa para escolher, mas consegui! Acho que ficou nos trinques, tenho cá um palpite que o leitor vai gostar e até sentir saudades minhas quando chegar ao fim.

Prepare-se para exclamar OMG com algumas explicações e não se preocupe com as fake news nas redes sociais: neste livro há expressões falsas, mas eu vou explicar porquê. Temos palavras com bolinha vermelha, mas não posso dizer muito mais, logo aqui na contracapa. As que o vão deixar com água na boca, como os croissants, daqueles que há no brunch dos domingos. Sobre animais, corpo humano e roupas. Ainda deixei espaço para mais tarde recordar marcas e coisas que se diziam na televisão e na publicidade, e até para o bidé, já que parece estar em risco de extinção.

Depois do sucesso de Puxar a Brasa à Nossa Sardinha, Andreia Vale traz-nos as palavras de que ela gosta. Da próxima vez que as disser da boca para fora já vai saber como nasceram as suas histórias.


Sobre o Autor

Nasceu em Lisboa em 1978 mas dividiu a infância e a adolescência entre Torres Vedras, Funchal e Faro. Se lhe perguntarem de onde é, dirá que do Algarve. Estudou na capital e de finalista da primeira turma de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social passou directamente, como estagiária, para o grupo de fundadores da SIC Notícias, no Verão de 2000. Com o canal já no ar, estreou-se a apresentar os noticiários das madrugadas dos fins-de-semana. Aprendeu a profissão pelo caminho e sempre se sentiu bem em directo, na rua ou no aquário (como se refere ao estúdio). Depois de onze anos na SIC, mudou-se para a CMTV, onde apresenta o noticiário da hora de almoço, trata as câmaras por tu e adora um bom improviso, também nos eventos que modera e apresenta, em várias áreas. Este é o terceiro livro que escreve, entretanto não teve mais filhos mas já plantou uma árvore (acha que o abacateiro vai vingar) e foi pedida em casamento. Continua a ser obcecada por arrumações, a gostar de correr (ainda sonha fazer uma maratona), mas passou a fazer crossfit cinco vezes por semana e um dia ainda vai forrar as paredes lá de casa com fotografias. Costuma dizer-se que não há duas sem três: este livro prova isso mesmo.