O que faria se pudesse escolher o sexo do seu filho ou impedir que ele tenha uma doença grave?
O que nos reservam no futuro os avanços da engenharia genética? Até onde podemos, ou queremos ir, com a escolha de embriões, células estaminais, testes de ADN ou clonagem?
Estas questões vão bater à nossa porta, mais cedo ou mais tarde.
A bióloga e geneticista brasileira Mayana Zatz, de uma forma simples , direta e tão profunda, questiona-nos em todas as páginas: certezas, incertezas e um mundo novo que nos abre e faz pensar.
O livro GenÉtica: escolhas que nossos avós não faziam cria ruturas e levanta questões de difícil resposta: O que é a vida? O que somos? O que desejamos ser?
A autora, Mayana Zatz, não esconde as suas opções, mas deixa em aberto o que têm de ser as nossas escolhas: culturais, políticas, jurídicas, familiares, pessoais. Estas escolhas, os nossos avós não as conheciam ou imaginavam; nós, não as poderemos evitar.
Não se quer informar?


Sobre o Autor

Licenciada e mestre em Ciências Biológicas pela Universidade de São Paulo (USP), doutorada em Genética pela mesma universidade e pós-doutorada em Genética Humana e Médica pela Universidade da Califórnia UCLA, Mayana Zatz é professora titular de Genética do Instituto de Biociências da USP.
Atualmente, depois de vários cargos, é coordenadora do CEPID / FAPESP, Centro de Pesquisas do Genoma Humano e Células Estaminais (CEGH-CEL) e do INCT, Instituto Nacional de Células Estaminais em doenças genéticas. É membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências dos Países em Desenvolvimento, TWAS, e presidente fundadora da Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM).
Ganhou vários prémios nacionais e internacionais e recebeu a ordem nacional da grã-cruz de mérito científico.
Dedicou-se sobretudo à área da Genética, com ênfase em Genética Humana e Médica, Biologia Molecular, com interesse focado em doenças neuromusculares, envelhecimento e pesquisas em células estaminais, testes genéticos e genoma humano.
Publicou 340 trabalhos científicos, dos quais 292 em revistas internacionais e que foram citados 9200 vezes. Orientou 49 teses, 17 de mestrado e 32 de doutoramento, e hoje supervisiona 11 alunos.
Na revista VEJA publicou mais de 250 artigos científicos. O objetivo sempre foi informar e levar estas questões atuais a todos.