Num mundo apocalíptico, milhares de anos após a Grande Guerra dos Antigos, que praticamente destruiu o mundo em sessenta minutos, os humanos são forçados a viver em metrópoles continuamente em movimento, protegidas das radiações do exterior. Isso não impede todavia que estas cidades lutem umas contra as outras como verdadeiros predadores, num sistema designado por Darwinismo Municipal. O dinheiro e o poder são o móbil dessa civilização bárbara, mas altamente mecanizada.
Neste segundo volume da série Engenhos Mortíferos, reencontramos os jovens Tom e Hester que, após dois anos de deambulações, se confrontam de novo com tenebrosos perigos. Arrastados para os gelos árticos, conseguem refugiar-se na lendária Anchorage, metrópole faustosa cuja população foi em grande parte dizimada por uma peste e é agora governada por uma adolescente. Anchorage ruma em direção à América, o Continente Morto. Mas estará mesmo morto
Esta é a sequela da surpreendente e apaixonante série Engenhos Mortíferos, cujo primeiro volume foi adaptado ao cinema com estreia anunciada para 6 de dezembro.


Sobre o Autor

Philip Reeve nasceu em 1966, em Brighton, onde trabalhou numa livraria durante vários anos. Além disso, foi autor, encenador e produtor de peças de teatro. Entretanto, dedicou-se à ilustração de obras infantis, tendo ilustrado mais de 40 livros. Estreou-se como escritor com Engenhos Mortíferos, vencedor do Smarties Book Prize e finalista do Branford Boase Award e do Whitbread Children?s Book Award 2002. Esta obra dá início à tetralogia de que fazem parte os volumes O Ouro do Predador e Máquinas Infernais, também já publicados pela Editorial Presença.